Pais e mães se organizam para manter filhos longe dos smartphones até os 14 anos

Jun 25, 2024 at 2:36 PM
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Desconectando-se da Armadilha Digital: Um Chamado à Ação para Proteger Nossos Jovens

Você pega seu telefone celular para verificar as horas e, antes que perceba, já se passaram 30 minutos em um vórtice de conteúdo vazio, assistindo a vídeos no Instagram de pessoas desconhecidas fazendo coisas banais. Mesmo se sentindo angustiado, você tem dificuldade em largar o dispositivo e cuidar de sua própria vida. Essa é uma realidade cada vez mais comum, especialmente entre crianças e adolescentes, cujos cérebros ainda estão em desenvolvimento.

Quebrando o Ciclo de Vício: Uma Necessidade Urgente

Projetado para Viciar

Os jogos e redes sociais foram criados com o objetivo de manter as pessoas cada vez mais conectadas, perdidas em feeds de Instagram e TikTok, expostas a anúncios e consumindo conteúdo. Isso é feito com base em estudos e ferramentas altamente profissionais. Mesmo para adultos, é praticamente impossível se controlar e se livrar desse vício que gera ansiedade e angústia. Imagine então o impacto que isso tem sobre as mentes em formação de crianças e adolescentes.

Um Problema de Saúde Pública

O uso excessivo de celulares por crianças e adolescentes é um problema de saúde pública reconhecido por instituições como a ONU e associações médicas em todo o mundo. Eles alertam sobre os danos que as redes sociais, dancinhas e jogos aparentemente inofensivos podem causar a essa faixa etária.Há anos, vemos crianças e adolescentes cada vez mais ansiosos e viciados em seus telefones, sem que medidas efetivas sejam tomadas. Mas agora, alguns países e estados já proíbem o uso de celulares em escolas, e pais em São Paulo criaram o Movimento Desconecta, propondo que os aparelhos sejam entregues aos filhos apenas a partir dos 14 anos de idade.

Estratégias de Desconexão

Além dessa proposta, pais em todo o mundo têm adotado outra estratégia para "desconectar" os jovens: fornecer-lhes os chamados "dumb phones" - telefones simples, sem acesso a redes sociais e jogos, que servem apenas para fazer ligações. Essa abordagem permite que os jovens se comuniquem em caso de emergência, sem ficarem presos nos "buracos negros" das redes sociais.

Responsabilidade Compartilhada

A solução para esse problema não é simples, mas requer a participação de todos os envolvidos: pais, escolas, governos e a própria indústria de tecnologia. É necessário um esforço conjunto para estabelecer limites saudáveis, educar sobre o uso consciente da tecnologia e proteger o desenvolvimento saudável de nossas crianças e adolescentes.Somente com uma abordagem abrangente e colaborativa poderemos quebrar o ciclo de vício digital e garantir que nossos jovens tenham a oportunidade de se desenvolver de forma plena e saudável, livres das armadilhas das redes sociais e dos jogos viciantes.