Família denuncia creche por dopar menino autista de 2 anos

Jun 25, 2024 at 1:17 PM
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Pais Denunciam Creche por Dopar Filho Autista de 2 Anos no Rio de Janeiro

Os pais de um menino autista de 2 anos fizeram uma denúncia alegando que o seu filho teria sido dopado na creche em que ele ficava, na zona oeste do Rio de Janeiro. A família contou que perceberam que a criança estava mole, sem conseguir andar ou segurar a sua mamadeira no dia 16 de junho. Para a mãe, Laís Torres, ele estava com um cansaço acima do normal e sem a coordenação motora que costuma ter.

Uma Tragédia Familiar que Expõe os Desafios Enfrentados por Pais de Crianças Autistas no Brasil

Descoberta Chocante: Zolpidem Encontrado no Organismo da Criança

A família ficou extremamente preocupada com o comportamento incomum do filho e o levou para a emergência do Hospital Municipal Rocha Faria. Durante o trajeto, a criança chegou a ficar desacordada, o que deixou os pais desesperados. No hospital, o médico informou que iria ministrar um remédio e, caso não surtisse efeito, a criança seria entubada. Após uma lavagem estomacal e medicação, o médico sugeriu que os pais procurassem a polícia, pois os exames indicavam que o menino havia sido dopado.Posteriormente, os pais registraram uma queixa na delegacia de Campo Grande. Mesmo com o diagnóstico médico, a polícia não solicitou nenhum exame adicional. Então, a família fez um exame em uma clínica particular, que constatou a presença de 0,18 miligramas de Zolpidem no organismo da criança.

Pais Indignados Buscam Transferir Filho para Outra Unidade Escolar

Nesta segunda-feira, 24 de junho, os pais do menino foram até a 10ª Coordenadoria Regional de Educação para tentar realocar o filho em outra unidade escolar. Eles se mostraram indignados com a situação e questionaram o papel da escola em proteger e cuidar da criança. Luiz, pai do menino, desabafou sobre as dificuldades que enfrentam por conta do espectro autista, afirmando que "O autismo não é para os pobres no Brasil, tudo é com muita briga".

Secretaria de Educação Colabora com a Investigação, mas Consequências Permanecem Incertas

A Secretária Municipal de Educação informou que, assim que tomou conhecimento da situação, procurou a família para transferir o aluno. No entanto, a nota não esclareceu quais serão as consequências para a equipe responsável pelo ocorrido. A família espera que as autoridades responsáveis tomem as medidas cabíveis para garantir a segurança e o bem-estar da criança, bem como responsabilizar os envolvidos.Este caso expõe os desafios enfrentados por pais de crianças autistas no Brasil, que muitas vezes precisam lutar para garantir os cuidados e a proteção adequados para seus filhos. A denúncia desses pais serve como um alerta para a necessidade de uma maior atenção e suporte às famílias que lidam com o autismo, bem como a implementação de políticas e práticas que assegurem a segurança e o desenvolvimento saudável dessas crianças.