No mês de fevereiro, o Índice de Preços Ceagesp apontou um aumento de 2,55% nos valores dos alimentos no atacado na cidade de São Paulo. Este relatório, divulgado no terceiro dia útil de março, monitora cerca de 158 itens comercializados em entrepostos da região. As hortaliças foram as mais afetadas, com uma elevação média de 30,77%, influenciada pelas chuvas intensas e ondas de calor que assolaram áreas produtoras paulistas. Entre os produtos destacados estão o coentro, cujo preço subiu 166,7%, seguido pela alface crespa e couve-manteiga.
Em meio às condições climáticas adversas experimentadas no estado de São Paulo, especialmente durante o verão, observou-se uma significativa valorização nos preços das hortaliças. No mês mencionado, a alta média foi registrada em torno de 30,77%. O fenômeno ocorreu principalmente porque as culturas ficaram expostas a períodos prolongados de fortes precipitações e temperaturas elevadas. Esses fatores desencadearam aumentos expressivos, como o do coentro, que saltou para 166,7%, além de outros vegetais, como vagem macarrão e pimentão verde.
Frutas também sofreram impacto, com mamão havaí e manga tommy atkins liderando o ranking de preços. Em contrapartida, o setor pesqueiro registrou queda, impulsionada por maior oferta de espécies como robalo e cavalinha.
O setor de ovos apresentou crescimento notável, atribuído à entrada da Quaresma e ao aumento nas exportações brasileiras de carne bovina.
Esse cenário reflete como as flutuações climáticas podem moldar diretamente a economia alimentar urbana. Para consumidores e produtores, é crucial entender essas dinâmicas sazonais e preparar-se antecipadamente, seja ajustando práticas agrícolas ou buscando alternativas sustentáveis. Isso demonstra a importância de investimentos em tecnologias agrícolas resilientes, capazes de mitigar os efeitos adversos do clima sobre a produção local.