O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, prevê uma queda contínua nos preços dos alimentos nas próximas semanas. Essa tendência é impulsionada por fatores como a redução na demanda pós-Páscoa e a renovação dos estoques. Além disso, houve uma diminuição significativa nos preços de produtos como carne bovina, óleo de soja, arroz e feijão. O governo está implementando medidas que estimulam a oferta sem intervenções diretas no mercado, garantindo benefícios aos consumidores finais.
No campo econômico, Fávaro se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para planejar o Plano Safra 2025-2026. A prioridade será oferecer apoio financeiro ao Pronamp, mantendo juros acessíveis apesar do aumento da Selic. Para grandes produtores, novas linhas de crédito vinculadas ao dólar serão ampliadas, proporcionando taxas abaixo de 10% ao ano e fortalecendo ainda mais o setor agrícola.
A perspectiva de menores custos nos mercados brasileiros reflete ajustes em várias cadeias produtivas. Com a estabilização global das commodities e mudanças sazonais específicas, os preços devem cair gradualmente. Especial atenção foi dada à carne bovina e a outros itens básicos, cuja queda deve impactar diretamente o orçamento das famílias.
As medidas adotadas pelo governo visam incentivar um aumento na produção agrícola, promovendo maior disponibilidade de produtos no mercado interno. Sem interferências abruptas, as políticas ortodoxas estão sendo aplicadas para garantir que os preços não apenas parem de subir, mas também recuem de forma sustentável. Segundo Fávaro, essa abordagem busca manter a inflação sob controle e melhorar a acessibilidade alimentar para todos os cidadãos.
O Plano Safra para o próximo ciclo ganha destaque com estratégias voltadas ao fortalecimento econômico dos agricultores. Linhas de crédito especiais são projetadas para médios e grandes produtores, buscando equilibrar as condições financeiras em meio ao cenário de alta da Selic. Subvenções governamentais garantem taxas atrativas, enquanto negociações com bancos ampliam as opções disponíveis.
Para os pequenos e médios agricultores, o foco está em maximizar recursos públicos por meio do Pronamp, permitindo que continuem investindo mesmo com taxas elevadas no mercado. Já os grandes produtores têm acesso a financiamentos atrelados ao dólar, minimizando riscos cambiais e mantendo competitividade internacional. Essa combinação de iniciativas visa consolidar um ambiente propício para o crescimento agrícola nacional, preparando o país para desafios futuros e oportunidades globais.