A Fiat, uma das principais montadoras do grupo Stellantis, surpreendeu o mercado ao apresentar as primeiras versões híbridas flex de seus modelos Fastback e Pulse. Agora, outra marca do conglomerado, a Peugeot, também se prepara para seguir o mesmo caminho, com a introdução de versões híbridas leves dos modelos 208 e 2008 a partir de 2025.

Uma Revolução Silenciosa na Indústria Automotiva Brasileira

A Fiat Lidera a Eletrificação

A Fiat, sempre à frente de seus concorrentes, apresentou recentemente as primeiras versões híbridas flex de seus modelos Fastback e Pulse. Esses veículos se tornaram os primeiros produtos híbridos da marca no Brasil, marcando uma importante etapa na jornada de eletrificação da indústria automotiva nacional.

O sistema híbrido adotado pela Fiat é do tipo leve, com um motor elétrico de 3 kW (4 cavalos) que auxilia o motor 1.0 turbo flex, melhorando o consumo de combustível e reduzindo as emissões de gases poluentes. Esse conjunto é alimentado por duas baterias de 12V, uma no compartimento do motor e outra embaixo do banco do motorista.

Essa tecnologia híbrida representa um passo importante para a Fiat, que busca se adequar às novas regulamentações do Proconve, as quais entrarão em vigor em 2025 e exigirão reduções significativas nas emissões de poluentes.

A Peugeot Segue o Mesmo Caminho

Agora, é a vez da Peugeot, outra marca do grupo Stellantis, seguir os passos da Fiat na eletrificação de seus modelos. De acordo com informações divulgadas pela própria Peugeot, os modelos 208 e 2008 também receberão versões híbridas leves a partir de 2025.

Assim como os Fastback e Pulse da Fiat, os novos Peugeot 208 e 2008 híbridos serão equipados com o mesmo sistema híbrido leve, combinando o motor elétrico de 3 kW com o motor 1.0 turbo flex. Essa tecnologia compartilhada entre as marcas do grupo Stellantis demonstra a sinergia e a estratégia de eletrificação adotada pelo conglomerado.

A plataforma CMP, utilizada na produção dos modelos 208 e 2008 na Argentina, já permite a integração desse conjunto híbrido leve. Dessa forma, a Peugeot poderá oferecer aos seus clientes brasileiros versões mais eficientes e ecológicas de seus populares hatch e SUV.

Benefícios da Tecnologia Híbrida Leve

A adoção da tecnologia híbrida leve traz diversos benefícios tanto para os consumidores quanto para o meio ambiente. Além da melhoria no consumo de combustível, o sistema híbrido também contribui para a redução das emissões de gases poluentes, atendendo às novas exigências do Proconve.

Embora o motor elétrico não seja responsável pela tração do veículo por longos períodos, ele desempenha um papel importante ao auxiliar o motor a combustão em situações de baixa velocidade, onde os carros tendem a emitir mais poluentes. Essa sinergia entre os dois propulsores resulta em uma experiência de direção mais eficiente e sustentável.

Outro destaque é o uso do câmbio automático CVT com sete marchas simuladas, que contribui para uma melhor distribuição da potência e torque, otimizando ainda mais o desempenho e a economia de combustível.

Expectativas para os Novos Modelos Híbridos

Com a chegada das versões híbridas leves dos Peugeot 208 e 2008, os consumidores brasileiros poderão desfrutar de uma opção mais eficiente e ecológica dentro da linha de produtos da marca. Espera-se que esses modelos apresentem uma melhoria significativa no consumo de combustível, embora os ganhos observados nos SUVs da Fiat não tenham sido tão expressivos.

A sinergia entre as marcas do grupo Stellantis, com o compartilhamento de tecnologias e plataformas, permite que a Peugeot aproveite os avanços já conquistados pela Fiat na eletrificação de seus veículos. Isso torna o processo de introdução dos modelos híbridos da Peugeot mais ágil e eficiente.

Com a chegada dessas novidades, os consumidores brasileiros terão a oportunidade de adquirir veículos mais eficientes e alinhados com as tendências de sustentabilidade do mercado automotivo. A Peugeot, assim como a Fiat, busca se posicionar como uma marca comprometida com a redução de emissões e a oferta de soluções de mobilidade mais ecológicas.