Entre os dias 24 e 31 de março, autoridades do Rio de Janeiro realizaram uma série de operações para inspecionar mercados e supermercados na região. A Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e o Procon-RJ apreenderam um total de 1.155 kg de alimentos impróprios para consumo. Esses produtos apresentavam diversas irregularidades, como validade vencida, presença de insetos, armazenamento inadequado e ausência de informações obrigatórias em suas embalagens. As ações resultaram na interdição de algumas áreas de preparo e condução de responsáveis à delegacia.
No decorrer dessas operações, destaca-se a intervenção ocorrida no dia 31 de março, em São Gonçalo, onde fiscais retiraram mais de 485 kg de alimentos impróprios de um supermercado localizado no bairro Barro Vermelho. Entre os itens descartados estavam carnes como costela e coxas de frango, além de salsichas. Além disso, verificaram-se condições sanitárias precárias, com vetores presentes na área de manipulação, produtos em contato direto com o chão e infraestrutura comprometida.
Em Nova Iguaçu, no dia 28 de março, foi constatada a existência de alimentos deteriorados e infestados por baratas, incluindo molhos e doces fora do prazo de validade. Nesse mesmo mercado, foram identificados dez botijões de gás GLP colocados irregularmente na padaria, configurando risco à segurança pública e levando à interdição do setor.
Outros problemas graves incluíram temperos desprovidos de datas de fabricação e validade, além de itens como panceta mantidos em superfícies inadequadas. Em Magalhães Bastos, na Zona Oeste da capital fluminense, fiscais retiraram cerca de 300 kg de produtos vencidos que estavam sendo comercializados com desconto.
Ainda nos dias 25 e 26 de março, novas fiscalizações em diferentes regiões do estado, como Jacarepaguá e Campo Grande, resultaram na eliminação de aproximadamente 290 kg de alimentos impróprios. Essas ações revelaram falhas estruturais significativas, tais como paletes de madeira dentro de câmaras frias, fiação exposta e lixeiras sem pedal.
O secretário Gutemberg Fonseca enfatizou a importância dessas intervenções, destacando que elas visam proteger a saúde pública e combater práticas comerciais desonestas.
As operações reforçam a necessidade de maior rigor nas normas de higiene e segurança alimentar. Os consumidores devem estar atentos às condições dos alimentos disponíveis nos estabelecimentos locais, enquanto as autoridades continuam sua missão de garantir a qualidade e segurança dos produtos oferecidos ao público.
Essa série de ações demonstra a urgência em fortalecer as políticas de vigilância sanitária e incentivar práticas responsáveis entre os comerciantes. A saúde pública depende diretamente dessas iniciativas, que não apenas punem irregularidades, mas também preparam o caminho para um futuro mais seguro no manejo e distribuição de alimentos.