A Secretaria de Estado de Defesa do Consumidor (SEDCON) e o PROCON-RJ realizaram uma série de inspeções em estabelecimentos comerciais da região metropolitana do Rio de Janeiro, resultando no descarte de mais de 290 kg de alimentos impróprios para consumo. As operações ocorreram em mercados localizados em Nova Iguaçu e nos bairros Jacarepaguá e Campo Grande, entre os dias 24 e 25 de março. Foram encontradas diversas irregularidades, incluindo produtos contaminados com insetos e larvas, além de itens vencidos ou sem identificação adequada. A ação resultou na autuação de seis estabelecimentos.

Detalhes das Operações Realizadas

Em um esforço conjunto realizado durante um fim de semana específico no mês de março, fiscais visitaram diversos supermercados na região da Baixada Fluminense e na Zona Oeste carioca. Durante as inspeções, foi constatado que alguns alimentos estavam expostos à venda com condições inadequadas, como carnes, temperos prontos e produtos de padaria contaminados por baratas e outras pragas urbanas. Além disso, muitos itens apresentavam data de validade vencida ou sequer possuíam informações claras sobre sua fabricação.

Um dos casos mais graves foi registrado em Nova Iguaçu, onde uma câmara fria enferrujada e a área de preparo de uma padaria foram interditadas devido ao risco sanitário. O responsável pelo local foi levado à delegacia para prestar depoimento. Na Zona Oeste, outros cinco estabelecimentos também foram autuados por infrações similares. Além dos problemas relacionados aos alimentos, foram observadas falhas estruturais significativas, como janelas sem proteção contra vetores, pisos danificados, uso inadequado de materiais nas geladeiras e lixeiras sem tampas automáticas.

O secretário Gutemberg Fonseca reiterou a importância dessas fiscalizações periódicas, destacando que elas são fundamentais para orientar fornecedores e garantir a segurança alimentar da população. Os mercados têm até 15 dias para apresentar suas defesas administrativas.

A partir dessas ações, fica evidente a necessidade de maior rigor nas normas de higiene e qualidade dos estabelecimentos comerciais. Como consumidores, devemos estar atentos aos nossos direitos e denunciar qualquer suspeita de irregularidade. Essa iniciativa serve como um lembrete importante: tanto fornecedores quanto órgãos reguladores têm um papel crucial na promoção de ambientes seguros para a compra de alimentos essenciais à saúde pública.