Jogos Familiares: Unindo Gerações e Fortalecendo Laços

A paixão pelos videogames é uma herança que pode ser passada de pais para filhos, como observado nos corredores da Brasil Game Show (BGS), uma das maiores feiras de jogos eletrônicos do país. Durante o evento, crianças e adultos se divertem juntos, explorando novidades do universo gamer e criando momentos memoráveis em família.

Jogos Eletrônicos: Uma Ponte entre Gerações

Compartilhando a Paixão pelos Games

Gerson Prado, proprietário de uma loja de videogames em Porto Alegre, leva sua família inteira à BGS desde 2018. Ele, vestido de Ralph, e sua filha Manuela, de 4 anos, caracterizada como Vanellope do filme "Detona Ralph", brincam e se divertem juntos pela feira. "A Manuela vem desde a barriga para cá, ano passado também viemos vestidos assim. É um momento nosso, de família. A paixão pelos games aqui em casa vem desde cedo", afirma Gerson, que também tem um filho mais velho.Para Gerson, a interação e o momento em família são os principais atrativos da BGS. "É muito legal a interação, a gente se aproxima, jogamos juntos. Gostamos de Tomb Raider, corrida, Forza, mas os outros ele ganha tudo. A gente vem para incentivar a pequena a jogar mais", diz.

Incentivando o Interesse pelos Jogos

Aline Pereira e Wilson Souza, vindos de Curitiba, no Paraná, também levaram as filhas Maria Clara e Valentina para a feira. Eles acreditam que incentivar o hábito de jogar videogame pode ser benéfico para as meninas. "A ideia é motivá-las a despertar o interesse, nada por obrigação, queremos que elas curtam", explica Wilson.Aline, por sua vez, pondera sobre os benefícios dos jogos: "Os jogos também desenvolvem a inteligência, faz a criança pensar, desperta a parte educativa, de raciocínio lógico. Mas é preciso limitar". Quem trouxe o videogame para o ambiente familiar foi Wilson, que joga mais, mas deixa as filhas brincarem. "É bom pela interação on-line, outras crianças brincam também, é importante elas interagirem e vão apresentando o próprio limite, tem hora que elas já largam, não dá para deixar muito tempo né?", afirma o pai.

Gerações se Encontram no Mundo dos Games

Antônio e Aldric dos Santos, vindos de Curitiba, no Paraná, são parceiros nas partidas, mas agora o adolescente de 13 anos já deixa de lado o pai para jogar com os amigos. "Ele cresceu, tem os amiguinhos dele. Me excluíram, mas é bom! É saudável ele jogar com os amiguinhos dele", brinca Antônio, que joga desde o lançamento do Nintendo 64."Sempre tive vontade de vir para a BGS, mas nunca vim porque somos do Paraná. Agora vamos aproveitar a visita e fazer um tour por São Paulo. Sou apaixonado por jogos bem antes do Aldric nascer", diz Antônio, que é fã de The Legend of Zelda: Link to the Past, enquanto o filho prefere Roblox.

Acompanhando os Filhos no Mundo Gamer

Mesmo sem saber nada de videogame além do antigo Atari, Renata Alves decidiu acompanhar o filho Rafael, de 10 anos, na BGS. "Estou acompanhando, tem que acompanhar, estar com ele. Eu jogava Atari, mas há muito tempo atrás, agora só ele mesmo, só observo. Eu estou indo na dele, ele me leva nos estandes. É difícil eu começar a jogar, mas está legal", brinca Renata.Para Renata, a ideia é conhecer melhor os gostos do filho no universo dos videogames. "Queremos ir em todos os estandes, o da Nintendo, da Sega, tudo o que ele gosta", afirma. Mesmo sem dominar os jogos, ela se mostra interessada em acompanhar o filho e descobrir esse novo mundo.