A Expansão Global do Agronegócio Paranaense: Um Novo Patamar

Apr 7, 2025 at 5:21 PM
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O estado do Paraná tem se destacado no cenário internacional ao consolidar sua posição como um dos principais fornecedores de alimentos e bebidas. Com uma estratégia bem-sucedida de ampliação das exportações, o estado alcançou números impressionantes em 2024, marcando um novo marco na história do agronegócio brasileiro.

Descubra Como o Paraná Se Tornou Líder Mundial em Exportação de Alimentos

Mercados Internacionais e Principais Destinos

O Paraná estabeleceu uma forte presença global ao expandir suas vendas para mais de 176 países. Dentre esses mercados, a China desponta como o principal comprador, adquirindo produtos avaliados em US$ 5,4 bilhões, correspondendo a quase 38% do total exportado. A relevância desse relacionamento comercial é incontestável, impulsionando significativamente o crescimento econômico do estado.

Outros destinos importantes incluem o Irã, Emirados Árabes Unidos, Coréia do Sul e Holanda, cada um contribuindo com valores que superam os US$ 300 milhões. Essa diversificação geográfica reflete a capacidade do Paraná de atender diferentes demandas culturais e alimentares ao redor do mundo. Além disso, a Europa também figura como uma parceira estratégica, com França, Alemanha e Reino Unido liderando as importações continentais.

Produtos Estrelas da Exportação Paranaense

A soja emerge como o produto mais representativo nas exportações paranaenses, gerando receitas na casa dos US$ 5,3 bilhões. Este grão, essencial para a produção animal e alimentação humana, reforça a vocação agroindustrial do estado. Seguindo-se à soja está a carne de frango in natura, com US$ 3,8 bilhões, demonstrando a excelência da avicultura local.

Entre outros itens relevantes, destacam-se o farelo de soja, açúcar bruto e cereais, todos contribuindo para consolidar o Paraná como uma potência agrária. O café solúvel, por exemplo, representa não apenas uma commodity tradicional, mas também uma marca de qualidade reconhecida internacionalmente. Esses produtos são resultado de processos tecnológicos avançados e práticas sustentáveis implementadas pelos produtores locais.

Crescimento Sustentado e Estratégias de Sucesso

No decorrer dos últimos seis anos, sob a gestão do governador Carlos Massa Ratinho Júnior, o Paraná viu seu número de parceiros comerciais aumentar substancialmente. Enquanto em 2019 apenas 22 países importavam mais de US$ 50 milhões em alimentos paranaenses, esse número saltou para 40 países ultrapassando US$ 69 milhões em 2024. Tal crescimento é reflexo de políticas públicas eficazes e investimentos contínuos em infraestrutura logística.

Esse incremento não ocorreu por acaso; foi planejado meticulosamente. Desde a modernização das cadeias produtivas até o fortalecimento das relações diplomáticas, todas as etapas foram cuidadosamente elaboradas. Além disso, a pesquisa e desenvolvimento de novas variedades de cultivos têm sido prioridades fundamentais, garantindo maior competitividade nos mercados globais.

Produção em Alta: Números e Impactos

A elevação na produção interna é um indicador claro do dinamismo do setor agropecuário paranaense. No caso dos ovos, por exemplo, houve um aumento de 5,7% entre 2023 e 2024, passando de 191,866 milhões para 202,874 milhões de dúzias produzidas. Esse crescimento responde diretamente às demandas crescentes tanto no mercado interno quanto externo.

Já no segmento de avicultura, o Paraná manteve sua posição de liderança nacional, sendo responsável por nada menos que 34,2% da produção de frangos do Brasil. O abate de mais de 2,2 bilhões de aves em 2024 representa um recorde histórico e consolida ainda mais o estado como referência mundial na área. Paralelamente, a suinocultura apresentou um aumento de 2,32%, aproximando-se ainda mais de Santa Catarina, principal rival nesse setor.

O Feijão Paranaense no Mundo

Um exemplo emblemático dessa expansão comercial é o feijão, cujas exportações cresceram exponencialmente ao longo dos anos. De apenas 277 toneladas exportadas em 1997, o Paraná alcançou incríveis 71 mil toneladas em 2024, um salto de mais de cinco vezes em relação ao ano anterior. Essa evolução demonstra a capacidade adaptativa dos agricultores paranaenses e a busca constante por novos mercados.

O feijão, além de ser um símbolo cultural brasileiro, tornou-se uma commodity altamente valorizada internacionalmente. Países como Japão e Coreia do Sul, conhecidos por suas exigências rigorosas em termos de qualidade, passaram a importar grandes volumes do produto paranaense, reconhecendo sua superioridade em sabor e nutrição.