Donald Trump, no domingo, lançou uma chamada urgente para um cessar-fogo imediato entre a Ucrânia e a Rússia, com o objetivo de pôr fim ao "insano" conflito na região. O mensagem do eleito-presidente veio horas após ele ter se reunido com o presidente ucraniano Volodymr Zelenskyy em Paris. Durante a campanha presidencial, Trump viera prometido encerrar o conflito, mas forneceu poucos detalhes sobre como isso seria feito.

Trump assume posição em torno do conflito ucraniano-russo

Trump e a mensagem de paz

Trump escreveu no Truth Social que "Zelensky e a Ucrânia gostariam de fechar um acordo e parar esse caos. Devia haver um cessar-fogo imediato e as negociações devem começar." Ele acrescentou: "Eu conheço Vladimir bem. É sua hora de agir. A China pode ajudar. O Mundo está aguardando!" Esses comentários foram feitos em um post que afirmava que as forças rebeldes que derrubaram o regime do presidente siriano Bashar al-Assad durante a noite foram bem-sucedidas porque a Rússia perdeu interesse em proteger Assad, uma vez que o país estava focada em vencer na Ucrânia.

Condições do cessar-fogo segundo Zelenskyy e o Kremlin

Zelenskyy e o Kremlin responderam que um cessar-fogo deve vir com condições para garantir que dure. "Quando falamos sobre uma paz eficaz com a Rússia,首要 e fundamentalmente devemos falar sobre garantias eficazes para a paz. Os ucranianos querem a paz mais do que ninguém. A Rússia trouxe a guerra para nossa terra e é a Rússia que mais busca distorcer a possibilidade de paz", disse ele no X, anteriormente conhecido como Twitter. "Não pode simplesmente terminar com um pedaço de papel e algumas assinaturas. Um cessar-fogo sem garantias pode ser reativado a qualquer momento, como Putin já fez antes." Ele acrescentou: "Para garantir que os ucranianos não mais sofrem perdas, devemos garantir a confiabilidade da paz e não olhar para o olho na ocupação."Reuters relatou no domingo que o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a jornalistas que a Rússia estava aberta a negociações, se forem baseadas em acordos que Putin diz que foram alcançados em Istambul em 2022, logo após a invasão da vizinha país e com base nas realidades do campo de batalha atual.