O Sevilla FC enfrenta um momento delicado após a derrota frente ao Celta de Vigo por 3-2, em partida válida pela 35ª rodada da LaLiga. A série negativa do clube andaluz, que já dura oito jogos sem vitórias, intensificou a pressão sobre os jogadores e a direção. Com apenas três rodadas restantes, o time está a seis pontos acima da zona de rebaixamento, aumentando ainda mais as preocupações com sua permanência na liga principal.
A situação tornou-se ainda mais tensa quando torcedores revoltados receberam a equipe no aeroporto de San Pablo com insultos e protestos. Na entrada das instalações esportivas, centenas de fãs descontentes confrontaram o ônibus do clube, exigindo mudanças na gestão. Houve lançamento de ovos e cânticos hostis contra o presidente José María del Nido Carrasco, além de tentativas de invasão às dependências do clube.
O Sevilla atravessa uma fase problemática marcada por resultados insatisfatórios nas últimas partidas. A derrota contra o Celta de Vigo foi especialmente dolorosa, considerando que os galegos jogaram boa parte do tempo com um jogador a menos. Este revés ampliou a crise dentro do clube, deixando evidente a necessidade urgente de melhorar para evitar maiores complicações na competição.
O cenário atual é preocupante, pois o Sevilla encontra-se apenas seis pontos à frente do Las Palmas, primeira equipe na zona de descenso. Restando três rodadas para o término da temporada, qualquer tropeço pode comprometer seriamente as chances de manutenção na elite espanhola. A próxima partida será crucial, diante do próprio Las Palmas, adversário direto na luta contra o rebaixamento. Para os dirigentes e jogadores, este confronto representa uma oportunidade imperdível de recuperar confiança e afastar riscos maiores.
A frustração dos torcedores se manifestou de forma significativa após a chegada do Sevilla ao aeroporto de San Pablo. Os adeptos, visivelmente insatisfeitos com o desempenho recente da equipe, expressaram seu descontentamento com insultos e ataques simbólicos. A tensão atingiu o ápice na entrada da cidade esportiva, onde centenas de pessoas reuniram-se para protestar contra a administração do clube.
As autoridades tiveram que intervir para proteger o ônibus do Sevilla, utilizando balas de borracha para dispersar a multidão. Durante os protestos, puderam-se ouvir gritos pedindo a demissão da diretoria e críticas diretas ao presidente José María del Nido Carrasco. Além disso, alguns grupos tentaram forçar a entrada nas instalações do clube, rompendo barreiras de segurança. O incidente reflete a crescente insatisfação entre os fãs, que esperam mudanças substanciais para restaurar a estabilidade e o sucesso do Sevilla FC. O retorno aos treinos neste domingo marca o início de uma nova fase decisiva para o futuro do clube.