O crescente uso de dispositivos digitais e a exposição precoce à internet têm gerado preocupações significativas entre pais e educadores. Um estudo recente revela que a maioria dos adultos, independentemente da faixa etária, defende a necessidade de controle parental sobre o tempo de tela das crianças. Este consenso reflete uma conscientização sobre os impactos potencialmente negativos do excesso de tecnologia na saúde e no desenvolvimento infantil.

A percepção geral indica que o uso intensivo de celulares pode prejudicar diversos aspectos da vida das crianças e adolescentes. Pesquisas mostram que quase todos os brasileiros reconhecem que a exposição precoce aos dispositivos móveis pode ser danosa. A maioria também concorda que as atividades tradicionais de lazer estão sendo substituídas pelo uso de tecnologia, afetando não apenas o bem-estar físico, mas também o emocional e social dessas gerações mais jovens. Problemas como vício em tecnologia, aumento da ansiedade e depressão, distúrbios do sono e dificuldades nas relações sociais são frequentemente associados ao uso excessivo de dispositivos eletrônicos.

O debate sobre o uso responsável da tecnologia ressalta a importância de um equilíbrio saudável entre o acesso digital e as experiências do mundo real. É fundamental que os pais desempenhem um papel ativo na orientação de seus filhos, garantindo que eles aproveitem os benefícios da tecnologia sem sofrer com seus possíveis malefícios. Esta abordagem não apenas protege o desenvolvimento integral das crianças, mas também promove uma convivência mais harmoniosa e enriquecedora, preparando-as para enfrentar os desafios do futuro com maior resiliência e adaptabilidade.