Certos alimentos têm a reputação de causar desconforto em algumas ocasiões, levantando questões sobre sua segurança. A ciência oferece insights para entender melhor esse fenômeno. De acordo com especialistas médicos, o conceito de "alimentos remosos" está relacionado aos hábitos alimentares de alguns animais consumidos como fonte de proteína. Esses animais frequentemente se alimentam de matéria orgânica em decomposição, rica em microrganismos que podem gerar substâncias prejudiciais.
A preparação adequada desses alimentos pode eliminar bactérias, mas nem sempre elimina as toxinas produzidas por elas. O médico Tarsila Machado explica que mesmo com cozimento prolongado, certas toxinas permanecem intactas, podendo afetar pessoas em estados de fragilidade física. Momentos como menstruação, recuperação pós-parto ou doenças intestinais tornam o corpo mais sensível a essas substâncias tóxicas, potencializando possíveis reações adversas.
Vários alimentos são conhecidos por essa característica, incluindo carnes como porco, camarão, peixes de escama e aves de caça. A especialista destaca que a origem desse problema está nos hábitos alimentares desses animais, que frequentemente consomem resíduos com altos níveis de bactérias. Mesmo após processamento cuidadoso, as toxinas pré-existentes podem sobreviver ao calor e continuar presentes no alimento finalizado.
O entendimento correto dos riscos associados a determinados alimentos é crucial para uma alimentação mais consciente e segura. A ciência fornece ferramentas para identificar quais produtos podem ser prejudiciais em certas condições e incentiva práticas culinárias adequadas para minimizar esses riscos. Além disso, promove maior atenção à saúde geral, reconhecendo que um corpo fortalecido tende a ser menos suscetível a essas interações indesejadas.