No cenário internacional dedicado à igualdade de gênero, o terceiro dia da 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) destacou-se por encontros estratégicos e compromissos significativos. Durante esta quarta-feira, a ministra brasileira das Mulheres, Cida Gonçalves, participou de múltiplas atividades que reforçaram as prioridades globais e locais relacionadas ao empoderamento feminino. Pela manhã, uma reunião com Michelle Bachelet, ex-presidenta do Chile e vice-presidenta do Clube de Madri, trouxe discussões cruciais sobre colaborações futuras em questões climáticas e desenvolvimento sustentável.
O fortalecimento das relações internacionais foi outro ponto alto das atividades realizadas pela ministra. Encontros bilaterais com representantes de países como Chile, Colômbia, Espanha e Uruguai centraram-se no papel da democracia para promover agendas de gênero inclusivas. Esses diálogos ocorrem em um contexto de maior aproximação entre os líderes desses países, consolidando esforços conjuntos iniciados anteriormente durante eventos nas Nações Unidas. Além disso, a participação de Cida Gonçalves em um evento paralelo sobre igualdade de gênero no G20 evidenciou o compromisso do Brasil em liderar debates que coloquem o empoderamento feminino como pilar essencial do crescimento global.
A jornada também incluiu momentos dedicados às novas gerações de mulheres líderes. Em um painel organizado pela União Europeia, intitulado "Quem comanda o Mundo? Meninas moldando o futuro do ativismo", a ministra enfatizou a relevância das meninas e jovens no redesenho das políticas públicas. A troca de experiências com ativistas de diversos continentes demonstrou como práticas inovadoras podem transformar realidades sociais adversas. Por fim, encontros adicionais, como aquele com a ministra polonesa Katarzyna Kotula, permitiram discutir desafios compartilhados, como violência contra a mulher e desigualdades salariais, além de celebrar conquistas recentes no campo legislativo.
Os compromissos assumidos durante a CSW69 refletem um movimento global rumo à equidade e justiça social. O engajamento ativo do Brasil nesta plataforma internacional não apenas amplifica as vozes marginalizadas, mas também sinaliza uma visão integrada onde direitos humanos, meio ambiente e desenvolvimento caminham juntos. A construção de uma sociedade mais justa depende da união de esforços transnacionais e da valorização das perspectivas das próximas gerações. Este é o momento de transformar compromissos em ações concretas que beneficiem todas as pessoas, independentemente de gênero ou origem.