Os limites são importantes para que a criança se sinta segura e tenha autonomia. Devem fazer parte da rotina da criança desde a infância, não apenas quando ocorre um comportamento inadequado. Vimos muitas vezes em mercados e outros lugares pais tentando "furar fila" ou "burlar regras", fazendo com que reflitamos sobre se estamos sendo bons exemplos para nossos filhos.
Muitos pais usam dificuldades dos filhos como excusa para passar dos limites, desrespeitando profissionais e sociedade. É preciso refletir sobre isso.
Jean Philippe Faure destaca que um grande problema na educação são os limites. Muitos pais apenas dizem que é preciso impor limites, mas não sabem como. Recentemente, vimos que nem tudo se vence através de atos desrespeitosos. É importante evitar comportamentos irresponsáveis.
Todos precisamos ser vistos com empatia, mas muitos pais só querem cobrar sem ter moral e ética. É preciso aprender a impor limites de forma correta.
A maior clareza na circulação da informação é fundamental. A autonomização da maioria dos atores também ajuda. A confiança recíproca e o aumento da quantidade de referência são elementos essenciais.
Os limites não devem ser suprimidos, mas sim aumentados. Um sistema não diretivo se caracteriza por um número maior de referências. A clareza sobre nossas necessidades, a fidelidade a nós mesmos e a coerência são belos limites para os outros.