Na última segunda-feira, durante um evento público realizado na Praça Cívica de Goiânia, o governador Ronaldo Caiado destacou a urgência em aumentar as taxas de vacinação infantil no estado. Ele enfatizou que baixos índices de imunização estão levando ao aumento das internações por doenças respiratórias, particularmente entre crianças. A situação é alarmante, com 30% dos leitos de UTI pediátricos ocupados por casos de Covid-19 que poderiam ser prevenidos.
No contexto do outono, época propícia para o surgimento de doenças respiratórias, o governador alertou sobre os perigos da falta de adesão às campanhas de vacinação. Segundo dados oficiais da Secretaria Estadual de Saúde (SES), apenas 1,5% das crianças abaixo de cinco anos em Goiás foram vacinadas contra a Covid-19, enquanto no Brasil esse índice chega a 4,46%. Em relação à gripe, o estado apresenta uma cobertura vacinal de 64,9%, inferior à média nacional de 74,1%. O objetivo ideal seria alcançar pelo menos 95% da população-alvo.
O cenário atual reflete diretamente nos hospitais locais, onde muitas crianças poderiam estar saudáveis se houvesse maior conscientização sobre a importância das vacinas. O governador reforçou seu apelo aos pais e responsáveis, incentivando-os a garantir que suas crianças estejam protegidas.
De acordo com especialistas, essa discrepância pode ser atribuída a fatores como desinformação ou dificuldade de acesso aos postos de saúde. No entanto, a mobilização da sociedade civil e o esforço conjunto das autoridades podem ajudar a reverter essa tendência preocupante.
Como jornalista, observo que esta situação serve como um importante lembrete sobre o impacto coletivo das decisões individuais. A vacinação não apenas protege as crianças, mas também contribui para a saúde pública geral, reduzindo a pressão sobre o sistema de saúde. É fundamental que todos entendam seu papel nesse processo e tomem medidas proativas para garantir um futuro mais seguro e saudável para as próximas gerações.