Conheça filhos de atletas que seguem o legado dos pais na busca por medalhas em Paris
Jul 27, 2024 at 7:58 PM
Legado Esportivo: Filhos de Atletas Brilham nas Olimpíadas de Paris 2024
Nas Olimpíadas de 2024 em Paris, alguns dos atletas brasileiros carregam o legado esportivo de seus pais. Seguindo os passos de seus familiares, esses esportistas experientes e estreantes competem em busca de medalhas para o país. Conheça alguns desses filhos de atletas que se destacam nesta edição dos Jogos Olímpicos.Inspiração Familiar: Atletas Brasileiros Seguem os Passos de Seus Pais
Carol Solberg: Herdeira do Vôlei de Praia
A jogadora de vôlei de praia Carol Solberg, que participa de sua primeira Olimpíada, não é a única apaixonada pelo esporte na família. Carol é filha da lendária jogadora Isabel Salgado, uma das pioneiras do vôlei de praia no Brasil. Estreante no Modena, da Itália, em 1980, Isabel foi a primeira atleta brasileira a jogar vôlei de quadra na Europa, participando das Olimpíadas de Moscou, em 1980, e Los Angeles, em 1984.Aos 32 anos, Isabel Salgado se aventurou no vôlei de praia, aposentando-se cinco anos depois para treinar suas filhas. Além de Carol, a ídola do vôlei criou mais quatro filhos, sendo Maria Clara Salgado e Pedro Solberg também jogadores de vôlei.Martine Grael: Seguindo os Passos do Pai Velejador
A velejadora Martine Grael é filha de um dos maiores medalhistas olímpicos brasileiros, Torben Grael. Pai de Martine, Torben conquistou dois ouros, uma prata e dois bronzes em cinco participações em Olimpíadas, empatado apenas com o lendário Robert Scheidt no ranking de medalhas.Apesar da influência do pai, foi com a mãe, Andrea Soffiatti, que Martine aprendeu a velejar. Em uma entrevista, a mãe contou que brincava com seus filhos, Martine e Marco, no barco para que eles perdessem o medo das águas.Bruno Rezende: O Legado do Pai Bernardinho
O jogador de vôlei Bruno Rezende, o "Bruninho", tem o pai sempre próximo nos jogos, já que é filho do treinador da Seleção Brasileira, Bernardo Rezende, o "Bernardinho". Na primeira convocação de Bruninho, em 2007, os nomes eram escolhidos por Bernardino, que deu a oportunidade ao filho de estrear com a camisa verde e amarela nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro.Com sete medalhas olímpicas, Bernardinho compartilha com o filho três dessas conquistas: o ouro em 2016, no Rio, e duas pratas, em 2008, nos jogos de Pequim, e em 2012, nos jogos de Londres. Fora do comando da Seleção masculina por oito anos, Bernardo voltou à beira das quadras no final de 2023, substituindo o técnico Renan Dal Zotto.Duda Lisboa: Herdeira do Vôlei de Praia
Bicampeã mundial do vôlei de praia em 2018 e 2022, Duda Lisboa herdou a paixão pelo esporte de sua mãe, Cida Lisboa. Aos 9 anos, Duda começou a praticar vôlei de praia no Centro de Treinamento Cida Vôlei, em São Cristóvão, fundado pela mãe.Em 2017, quando Duda recebeu o convite para ser dupla de Ágatha nas competições, Cida foi responsável por treinar outra dupla do vôlei de praia brasileiro: Victoria e Tainá. Atualmente, Cida é diretora de esporte de alto rendimento da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEMEL) de São Cristóvão, demonstrando seu comprometimento com o desenvolvimento do esporte.João Vitor Marcari Oliva: O Cavaleiro com Incentivo Materno
Disputando sua terceira Olimpíada, o cavaleiro João Vitor tem a mãe, a ex-jogadora de basquete Hortência Marcari, como principal incentivadora. João iniciou a prática do esporte com cavalos por influência do pai, que trabalhava como empresário e criador de cavalos. Foi com a mãe, no entanto, que João participou de sua primeira Olimpíada.Em 1996, nas Olimpíadas de Atlanta, Hortência levou o filho de seis meses para acompanhar a competição. Naquele ano, o Brasil garantiu a medalha de prata no basquete. Hortência também participou das Olimpíadas de Barcelona, em 1992, antes do nascimento de João.