Big techs como a Alphabet (controladora do Google), Apple, Amazon, Meta (responsável por Facebook e Instagram) e Microsoft lucraram juntas cerca de US$ 327 bilhões (mais de R$ 1,6 trilhão) em 2023. O valor é 25 superior ao registrado no ano anterior e corresponde, por exemplo, ao PIB total da Colômbia ou do Chile. Mesmo assim, as chamadas “Sete Magníficas” (grupo ao qual somam-se Tesla e Nvidia) seguem demitindo.
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Após uma primeira onda de cortes em julho de 2023, a Microsoft voltou a demitir em 2024, cortando 1.900 funcionários depois de fechar um acordo de compra da Activision Blizzard por US$ 69 bilhões.
O mesmo acontece com a Amazon, que reduzirá em 35% a força de trabalho da plataforma Twitch. Além disso, cortará mais uma centena de funcionários da Amazon Prime depois de já realizar o desligamento de 9 mil pessoas no ano passado.
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Se as big techs estão cortando, imaginem o que ocorre em outras companhias menores. No total, quase 32 mil trabalhadores foram demitidos de 122 empresas de tecnologia desde o início do ano, de acordo com o site Layoff.fyi.
O Paypal, por exemplo, já cortou 2.500 funcionários. Enquanto isso, o Spotify demitiu 1.500, o eBay outros mil e o Snapchat mandou para a rua quinhentos trabalhadores.
Os cortes não têm relação com possíveis temores sobre o futuro (sempre há quem lembre que lucro passado não é garantia de resultados positivos no futuro). Segundo analistas, as empresas de tecnologia devem vender 12% a mais em 2024. Para 2025, o cenário também é otimista, com aumento de outros 12%. Mas então, o que está por trás dessa nova onda de demissões?